O rompimento da barragem de rejeitos na Mina Córrego do Feijão, no município de Brumadinho, MG foi uma das maiores tragédias ambientais já vistas no nosso país. Anunciada como uma tragédia ambiental de menor proporção que o rompimento da barragem de Mariana, MG, em 2015, ela provocou a morte e/ou desaparecimento de centenas de pessoas.
Mas o que é uma barragem de rejeitos?
As barragens de rejeitos são estruturas construídas em vales e utilizadas para o recebimento de água e outros resíduos líquidos, como rejeitos de processos industriais, ou no caso de Brumadinho e Mariana, resíduos de mineração sem valor de mercado. Os rejeitos gerados pelas mineradoras no processo de beneficiamento do minério são transportados e despejados nas barragens em forma de polpa, ou seja, uma fração líquida com sólidos em suspensão. Uma barragem nada mais é que uma barreira, para impedir que os resíduos possam ficar armazenados, a longo prazo, teoricamente, de forma segura. As barragens podem ser de terra ou de concreto, seguindo técnicas de Engenharia e Geotecnia.
As características final dos rejeitos variam, e a lama gerada pelo rompimento da barragem de rejeitos de Brumadinho é um exemplo disso. Os rejeitos podem ser compostos de siltes e argilas, depositados sob forma de lama, ou formados por materiais mais granulados, como areias.
Quem fiscaliza uma barragem de rejeitos? O que pode ser feito para evitar novas tragédias?
Em geral são as Secretarias do Meio Ambiente, que fazem parte do Sistema Nacional do Meio Ambiente (Sisnama). Em virtude do rompimento da barragem de rejeitos em Brumadinho, o Governo Federal, decretou no dia 29/01, novas medidas para fiscalizar empreendimentos e aperfeiçoar a legislação pertinente.
Saiba mais no site do Ministério do Meio Ambiente.