O plástico se tornou um dos maiores problemas no mundo. Infelizmente, o Brasil é o 4o. maior produtor de lixo plástico no mundo. Mas como chegamos até aqui?
O plástico sintético surgiu em 1909, para substituir materiais encontrados na natureza e permitir produções industriais de objetos, em grande escala e mais baratas. A partir de 1930, diversos outros tipos de plásticos foram criados e aos poucos sendo incorporados em objetos do nosso dia-a-dia. Nomes como poliéster, náilon, teflon, vinil, silicone, PVC e outros foram tornando-se comum no nosso vocabulário. Da fita cassete à cortina, passando por canos e utensílios domésticos, o plástico foi se tornando essencial. Com baixo custo de produção, se popularizou mundo afora.
No Brasil, a adoção do plástico na indústria, à partir da década de 1950, barateou bens de consumo, alterando o estilo de vida de todos, mas especialmente da classe média. Com a adoção das sacolas de plástico “descartáveis” no comércio, o plástico se propagou ainda mais e se tornou um grande problema. Hoje, o país está entre os países que mais geram lixo à partir do plástico.
Apesar da PNRS Política Nacional de Resíduos Sólidos tratar do plástico, ainda não temos uma lei específica para o descarte do plástico. Temos algumas ações que proíbem seu descarte irregular, e outras ações como a proibição do uso das sacolas plásticas e dos canudos. Ações válidas, mas insuficientes para conter o grande volume de lixo plástico produzido.
Segundo a professora Patrícia Faga Iglésias Lemos, do Departamento de Direito Civil da Faculdade de Direito da USP, impor multas ou punições é positivo, surte efeito, mas são necessários uma mudança de comportamento das pessoas e um trabalho educativo. Para ler na íntegra o artigo da Professora Patrícia Fraga Iglésias Lemos, acesse aqui o Jornal USP.
Para ler mais sobre a história do plástico no Brasil, consulte nossa fonte neste artigo sobre o trabalho de pesquisadores brasileiros sobre o tema.
