Descarte de Resíduos Hospitalares

Hospitais, espaços de estética, clínicas veterinárias, consultórios, laboratórios e farmácias, são os principais geradores de resíduos hospitalares. Devido a periculosidade e o alto risco de contaminação, o tratamento deste tipo de resíduo deve ser diferenciado para que não ocasione doenças a quem transporta e destina estes materiais, que também não haja contaminação do solo e da água.

Podendo conter materiais biológicos, como sangue, produtos químicos ou radioativos, os resíduos hospitalares possuem subcategorias e, a cada uma delas é associado uma forma adequada de acondicionamento e descarte.

Classificação dos Resíduos de Serviços de Saúde

Com o objetivo de regular e controlar o descarte dos resíduos de serviços de saúde – RSS, para evitar a contaminação e graves consequências, a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) determina critérios a serem seguidos no descarte a partir da sua classificação.

De acordo com a Resolução RDC nº 222 da ANVISA, os RSS são subdivididos nos seguintes grupos:

Legislação e normatização

Todo este processo de coleta, transporte, tratamento e destinação final de resíduos estão descritos em leis e normas técnicas, onde são fiscalizados pelos órgãos ambientais. Conheça a legislação vigente:

RDC nº 222/2018 – ANVISA;
CONAMA nº 358/2005 – Conselho Nacional de Meio Ambiente;
LEI 9605/1998 – Crimes Ambientais.

Destinação Final dos Resíduos de Serviços Saúde

Após o acondicionamento e segregação dos resíduos infectantes gerados pelas unidades de saúde, o procedimento de transporte deve ser realizado por veículos utilitários ou caminhões baú, especializados e devidamente licenciados pelo Órgão Ambiental competente. Para garantia de um transporte seguro sem vazamentos e contaminação do meio externo, é obrigatório que a unidade de coleta possua revestimento interno em fibra.

Atualmente, a Santa Cecília conta com a parceria da Resíduo All, que possui infraestrutura própria para o tratamento deste tipo de resíduo. Após o transporte deste resíduo, destinamos para a Unidade de Tratamento de Resíduos de Saúde – RSS (Resíduos Infectantes), no qual é submetido a um processo de autoclavagem.

O Gerente da Resíduo All, Jailton Araújo, explica o cuidado que requer nesta etapa: “O resíduo é tratado por um ciclo de aproximadamente uma hora, por vapor saturado de alta pressão em uma autoclave. Ao fim deste processo os resíduos já estão livres do risco biológico, sendo posteriormente encaminhados a um Aterro Sanitário Licenciado pelo órgão ambiental (INEA/RJ), para o recebimento de resíduos de saúde tratados”.

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