Pela primeira vez na história da COP, a gestão de resíduos sólidos é encarada como uma oportunidade significativa para contribuir com os esforços de mitigação e adaptação às mudanças climáticas em nível global.
A constatação está registrada no relatório Global Waste Initiative, que tem como objetivo reciclar 50% de todo o resíduo sólido produzido no mundo até 2050, começando por países africanos.
O tema de resíduos sólidos tem se mostrado tão importante que foi discutida, entre líderes de entidades globais, a possibilidade de criação de um pavilhão focado no tema na próxima COP 28, que será realizada em Dubai.
A emissão de gases de efeito estufa é um dos grandes responsáveis pelo aquecimento global. E o descarte irregular e ilegal de resíduos sólidos é um dos fatores que mais contribui para isso.
É o que revela um estudo do Departamento de Economia do Sindicato Nacional das Empresas de Limpeza Urbana (Selurb) sobre a permanência de lixões como local de descarte do lixo no Brasil.
De acordo com o documento, a má gestão do lixo é responsável por emitir 6 milhões de toneladas de dióxido de carbono na atmosfera. E os resíduos sólidos urbanos, embalagens em geral, têm uma grande participação nesse indicador.
Vale lembrar que Brasil firmou o compromisso de reduzir gases de efeito estufa em 37% até 2025.
O desafio de atingir a meta será complexo, a considerar que, atualmente, cerca de 40% de todos os resíduos gerados no Brasil são destinados de forma inadequada para aterros controlados e lixões a céu aberto.
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